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Ligue Santana Saks (11) 2308-0700/2738/0800
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segunda-feira, 19 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Praia de Mundaú, no Ceará
Repleto de praias paradisíacas, o litoral do Ceará guarda uma jóia ainda pouco freqüentada, mesmo nos períodos de verão e sol intensos. Situada no município de Trairi, a cerca de 150 quilômetros de Fortaleza, a pacata Mundaú, que já foi habitada pelos índios Tapuias dos Potiguaras, é uma das praias mais belas do Nordeste e é considerada um dos principais destinos de refúgio do Ceará.
Com o acesso fácil, feito a partir de Fortaleza pela CE-085, a pequena localidade, citada como cenário pelo escritor cearense José de Alencar, no romance “Iracema”, e que teria sido avistada pelo navegador Américo Vespúcio em 1501, reúne diversos atrativos que vão desde a realização de trilhas na Mata Atlântica até os passeios de catamarã pelo mar e pelos manguezais com direito a banhos e mergulhos no rio Mundaú e nas águas salgadas. As dunas também compõem o cenário de um lugar quase perfeito.
Logo de cara, os visitantes que chegam pela primeira vez na região se deparam com uma belíssima visão proporcionada pelo exótico trecho de dez quilômetros entre o entroncamento que dá acesso às praias de Flexeiras e Mundaú. É que a rodovia também funciona como um divisor: de um lado ficam as dunas de areia amarelada e do outro fica a praia de areias claras e mar que hora está verde e hora está azul.
Ao entrar em Mundaú, é fácil perceber que o local ainda conserva características marcantes, como o ambiente rústico de uma vila de pescadores, misturado ao requinte e despojo das charmosas pousadas situadas à beira-mar.
Apesar de urbanizada, com ruas de calçamento e lugares estruturados como as praças do Mirante e de São Miguel, a vila mantém seus ares bucólicos ideais para os que buscam tranqüilidade e para os casais apaixonados. Em algumas pousadas, é possível fazer refeições como o almoço e o café da manhã ao som suave do barulho do mar.
À noite, a praia, na maior parte de sua extensão, conta apenas com a iluminação de tochas, ou mesmo natural em dias de lua cheia.
Passeios "obrigatórios" para curtir o lugar
Seja de bugue ou de barco, os passeios são ideais para conhecer melhor a região. No giro de bugue pelas dunas, não há muito espaço para a emoção, muito comum em outros destinos do Nordeste, mas sim para a contemplação, principalmente da vista panorâmica que se tem da pequena vila e do conjunto formado pelas construções, coqueirais, dunas, rio e mar.
Do alto de um paredão de mais de 20 metros, também é possível visualizar a divisão entre o rio e o mar feita pelas faixas de areia que parecem ter sido desenhadas a mão. O passeio tem duração de uma hora e custa R$ 60, em média, para um casal. O pacote dá direito a paradas para banhos refrescantes e também para fotografias. Além disso, os motoristas também atuam como contadores dos fatos recentes ocorridos no local como os desaparecimentos de casas, postes, coqueiros e até estradas, provocados pelas constantes mudanças de localização das dunas, causadas pelo vento.
Fonte: http://viagem.uol.com.br/ultnot/2012/03/13/ainda-pouco-frequentada-praia-de-mundau-no-ceara-tem-piscinas-naturais-e-passeios-nauticos.jhtm
Com o acesso fácil, feito a partir de Fortaleza pela CE-085, a pequena localidade, citada como cenário pelo escritor cearense José de Alencar, no romance “Iracema”, e que teria sido avistada pelo navegador Américo Vespúcio em 1501, reúne diversos atrativos que vão desde a realização de trilhas na Mata Atlântica até os passeios de catamarã pelo mar e pelos manguezais com direito a banhos e mergulhos no rio Mundaú e nas águas salgadas. As dunas também compõem o cenário de um lugar quase perfeito.
Logo de cara, os visitantes que chegam pela primeira vez na região se deparam com uma belíssima visão proporcionada pelo exótico trecho de dez quilômetros entre o entroncamento que dá acesso às praias de Flexeiras e Mundaú. É que a rodovia também funciona como um divisor: de um lado ficam as dunas de areia amarelada e do outro fica a praia de areias claras e mar que hora está verde e hora está azul.
Ao entrar em Mundaú, é fácil perceber que o local ainda conserva características marcantes, como o ambiente rústico de uma vila de pescadores, misturado ao requinte e despojo das charmosas pousadas situadas à beira-mar.
Apesar de urbanizada, com ruas de calçamento e lugares estruturados como as praças do Mirante e de São Miguel, a vila mantém seus ares bucólicos ideais para os que buscam tranqüilidade e para os casais apaixonados. Em algumas pousadas, é possível fazer refeições como o almoço e o café da manhã ao som suave do barulho do mar.
À noite, a praia, na maior parte de sua extensão, conta apenas com a iluminação de tochas, ou mesmo natural em dias de lua cheia.
Encontro do mar com o Rio Mundaú, no litoral cearense Gabriel Carvalho/UOL
Paredões de dunas escondem a vila de pescadores de Mundaú, no Ceará Gabriel Carvalho/UOL
Mata e lagoa resistem ao avanço das dunas na praia de Mundaú, no Ceará Gabriel Carvalho/UOL
Passeios "obrigatórios" para curtir o lugar
Seja de bugue ou de barco, os passeios são ideais para conhecer melhor a região. No giro de bugue pelas dunas, não há muito espaço para a emoção, muito comum em outros destinos do Nordeste, mas sim para a contemplação, principalmente da vista panorâmica que se tem da pequena vila e do conjunto formado pelas construções, coqueirais, dunas, rio e mar.
Do alto de um paredão de mais de 20 metros, também é possível visualizar a divisão entre o rio e o mar feita pelas faixas de areia que parecem ter sido desenhadas a mão. O passeio tem duração de uma hora e custa R$ 60, em média, para um casal. O pacote dá direito a paradas para banhos refrescantes e também para fotografias. Além disso, os motoristas também atuam como contadores dos fatos recentes ocorridos no local como os desaparecimentos de casas, postes, coqueiros e até estradas, provocados pelas constantes mudanças de localização das dunas, causadas pelo vento.
Fonte: http://viagem.uol.com.br/ultnot/2012/03/13/ainda-pouco-frequentada-praia-de-mundau-no-ceara-tem-piscinas-naturais-e-passeios-nauticos.jhtm
quinta-feira, 8 de março de 2012
18 dicas para evitar que sua mala seja roubada
Além do medo de ter as bagagens roubadas nos terminais e arredores do aeroporto, os viajantes têm mais uma razão para se preocupar com o sumiço dos seus pertences. São cada vez mais frequentes os casos de extravio ou furto de objetos de dentro das malas despachadas, ainda na área restrita a funcionários
Em muitos casos, a bagagem é aberta cuidadosamente, os itens mais valiosos são retirados, ela é fechada e colocada de volta na esteira. O viajante nem percebe a violação e só dá pela falta de alguns pertences ao chegar em casa ou no hotel.
Só no Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram 1.389 casos de furtos desse tipo no ano passado. Um aumento de 76% em relação a 2010. Segundo a polícia, a maioria das ocorrências de furto registradas na delegacia da Polícia Civil, no aeroporto, é referente ao extravio de bagagens. Os números reais, no entanto, podem ser ainda maiores, já que muitas pessoas notificam a companhia aérea, mas não registram queixa.
O que fazer em caso de roubo e extravio
De acordo com a lei, a empresa aérea é responsável pelas malas do momento em que ela é despachada até o recebimento das mesmas pelo passageiro. Caso a bagagem seja extraviada, danificada ou algum pertence seja roubado, é preciso fazer a declaração de irregularidade de bagagem, apresentando o comprovante de despacho, no guichê da empresa aérea, ainda na sala de desembarque. As companhias aéreas não aceitam reclamações posteriores. As empresas calculam o ressarcimento pela Convenção de Montreal e o Código Brasileiro de Aviação e ele deve ser feito em até 30 dias. Como o valor costuma ser considerado baixo, muitos passageiros optam por entrar com uma ação na justiça
Para reduzir as chances desse transtorno acontecer com você, confira algumas dicas
Foto: Getty Images
Em casa
1 Pense duas vezes antes de comprar uma mala sofisticada. Bagagens novas e de grife tendem a chamar a atenção dos bandidos por serem indicativo de alto poder aquisitivo.
2. Personalize a mala com fitas coloridas e adesivos para facilitar sua identificação. Dessa forma, as chances de alguém levá-la por engano são menores.
3. Faça sua mala se destacar. Os bandidos costumam furtar peças comuns que se assemelham à de tantos outros passageiros, como as pretas de rodinhas, por chamarem menos atenção. Portanto, considere comprar uma bagagem de cores chamativas ou decore a sua com fitas e acessórios coloridos.
4. Coloque os itens mais valiosos no fundo da mala. Com poucos minutos para fazer o assalto, os bandidos tendem a pegar o que está no topo ou nos bolsos.
5. Disfarce os produtos de valor acomodando-os dentro da mala em embalagens que não despertam a atenção, como uma bolsa térmica ou uma fralda de bebê, por exemplo.
6. Identifique a sua mala com uma etiqueta ou adesivo com seu nome, endereço e telefone. Isto poderá auxiliar na localização, no caso de extravio.
7. Se for necessário despachar equipamentos ou produtos eletrônicos de valor, vale a pena tirar fotos dos produtos que está carregando. Isto poderá lhe ajudar a comprovar o valor da sua bagagem caso precise acionar o seguro ou entrar com uma ação judicial. Não se esqueça também de guardar as notas fiscais dos produtos adquiridos na viagem.
8. É possível declarar à empresa aérea os itens contidos na mala despachada, com os respectivos valores, ainda no check-in. O atendente deve ficar com uma cópia da lista e entregar outra assinada ao passageiro. Nesse caso, a empresa aérea poderá verificar o conteúdo listado e cobrar um adicional sobre o valor declarado.
9. Para não despertar a atenção dos bandidos, tire os produtos comprados da caixa e arranque a etiqueta. Os presentes para a família e os amigos também devem ser levados sem embalagem.
10. Não coloque objetos de valor, como joias, dinheiro e cartões de crédito, na mala que será despachada. Eles devem ser transportados na mala de mão. O mesmo vale para produtos eletrônicos, como máquinas fotográficas, laptops e celulares, produtos bastante visados pelos bandidos. Outros itens que costumam ser alvo dos meliantes são brinquedos, bolsas e perfumes importados.
11. Viaje leve. Há muitas vantagens em arrumar a mala de modo a levar apenas o essencial. Além de ter menos coisas para carregar, supervisionar e tirar da esteira, são menos itens para checar ao chegar ao destino. Sempre que possível, viaje só com a mala de mão.
12. Se for possível, opte por voos diretos. Quanto maior o número de conexões, maiores são as chances da sua mala se perder pelo caminho.
No aeroporto
Considere plastificar a mala para garantir segurança extra. Apesar dos cadeados serem um empecilho a mais para a ação dos bandidos, eles podem ser facilmente abertos. A embalagem plástica dificulta a violação.
13.
14. Não descuide da mala deixando-a sozinha, nem mesmo enquanto estiver no café, na livraria ou no banheiro.
15. Vá para a esteira buscar a sua mala assim que desembarcar do avião. Afinal, nada mais tentador do que uma mala rodando várias vezes sem ninguém para pegá-la.
16. Chegue ao aeroporto no horário recomendado. Check-ins nos últimos minutos aumentam a chance de alguma confusão e a mala ser enviada para outro destino.
17. Antes de despachar, verifique se sua mala foi identificada para o destino correto pela atendente da companhia aérea.
18. Ao pegar a sua mala na esteira, abra-a e confira se nada foi furtado, ainda que não haja sinais de violação. As empresas aéreas não aceitam reclamações após a saída da sala de desembarque.
Fonte: http://turismo.ig.com.br/destinos-nacionais/18-dicas-para-evitar-que-sua-mala-seja-roubada/n1597668303004.html
Em muitos casos, a bagagem é aberta cuidadosamente, os itens mais valiosos são retirados, ela é fechada e colocada de volta na esteira. O viajante nem percebe a violação e só dá pela falta de alguns pertences ao chegar em casa ou no hotel.
Só no Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram 1.389 casos de furtos desse tipo no ano passado. Um aumento de 76% em relação a 2010. Segundo a polícia, a maioria das ocorrências de furto registradas na delegacia da Polícia Civil, no aeroporto, é referente ao extravio de bagagens. Os números reais, no entanto, podem ser ainda maiores, já que muitas pessoas notificam a companhia aérea, mas não registram queixa.
O que fazer em caso de roubo e extravio
De acordo com a lei, a empresa aérea é responsável pelas malas do momento em que ela é despachada até o recebimento das mesmas pelo passageiro. Caso a bagagem seja extraviada, danificada ou algum pertence seja roubado, é preciso fazer a declaração de irregularidade de bagagem, apresentando o comprovante de despacho, no guichê da empresa aérea, ainda na sala de desembarque. As companhias aéreas não aceitam reclamações posteriores. As empresas calculam o ressarcimento pela Convenção de Montreal e o Código Brasileiro de Aviação e ele deve ser feito em até 30 dias. Como o valor costuma ser considerado baixo, muitos passageiros optam por entrar com uma ação na justiça
Para reduzir as chances desse transtorno acontecer com você, confira algumas dicas
Em casa
1 Pense duas vezes antes de comprar uma mala sofisticada. Bagagens novas e de grife tendem a chamar a atenção dos bandidos por serem indicativo de alto poder aquisitivo.
2. Personalize a mala com fitas coloridas e adesivos para facilitar sua identificação. Dessa forma, as chances de alguém levá-la por engano são menores.
3. Faça sua mala se destacar. Os bandidos costumam furtar peças comuns que se assemelham à de tantos outros passageiros, como as pretas de rodinhas, por chamarem menos atenção. Portanto, considere comprar uma bagagem de cores chamativas ou decore a sua com fitas e acessórios coloridos.
4. Coloque os itens mais valiosos no fundo da mala. Com poucos minutos para fazer o assalto, os bandidos tendem a pegar o que está no topo ou nos bolsos.
5. Disfarce os produtos de valor acomodando-os dentro da mala em embalagens que não despertam a atenção, como uma bolsa térmica ou uma fralda de bebê, por exemplo.
6. Identifique a sua mala com uma etiqueta ou adesivo com seu nome, endereço e telefone. Isto poderá auxiliar na localização, no caso de extravio.
7. Se for necessário despachar equipamentos ou produtos eletrônicos de valor, vale a pena tirar fotos dos produtos que está carregando. Isto poderá lhe ajudar a comprovar o valor da sua bagagem caso precise acionar o seguro ou entrar com uma ação judicial. Não se esqueça também de guardar as notas fiscais dos produtos adquiridos na viagem.
8. É possível declarar à empresa aérea os itens contidos na mala despachada, com os respectivos valores, ainda no check-in. O atendente deve ficar com uma cópia da lista e entregar outra assinada ao passageiro. Nesse caso, a empresa aérea poderá verificar o conteúdo listado e cobrar um adicional sobre o valor declarado.
9. Para não despertar a atenção dos bandidos, tire os produtos comprados da caixa e arranque a etiqueta. Os presentes para a família e os amigos também devem ser levados sem embalagem.
10. Não coloque objetos de valor, como joias, dinheiro e cartões de crédito, na mala que será despachada. Eles devem ser transportados na mala de mão. O mesmo vale para produtos eletrônicos, como máquinas fotográficas, laptops e celulares, produtos bastante visados pelos bandidos. Outros itens que costumam ser alvo dos meliantes são brinquedos, bolsas e perfumes importados.
11. Viaje leve. Há muitas vantagens em arrumar a mala de modo a levar apenas o essencial. Além de ter menos coisas para carregar, supervisionar e tirar da esteira, são menos itens para checar ao chegar ao destino. Sempre que possível, viaje só com a mala de mão.
12. Se for possível, opte por voos diretos. Quanto maior o número de conexões, maiores são as chances da sua mala se perder pelo caminho.
No aeroporto
Considere plastificar a mala para garantir segurança extra. Apesar dos cadeados serem um empecilho a mais para a ação dos bandidos, eles podem ser facilmente abertos. A embalagem plástica dificulta a violação.
Foto: Getty Images
13.
14. Não descuide da mala deixando-a sozinha, nem mesmo enquanto estiver no café, na livraria ou no banheiro.
15. Vá para a esteira buscar a sua mala assim que desembarcar do avião. Afinal, nada mais tentador do que uma mala rodando várias vezes sem ninguém para pegá-la.
16. Chegue ao aeroporto no horário recomendado. Check-ins nos últimos minutos aumentam a chance de alguma confusão e a mala ser enviada para outro destino.
17. Antes de despachar, verifique se sua mala foi identificada para o destino correto pela atendente da companhia aérea.
18. Ao pegar a sua mala na esteira, abra-a e confira se nada foi furtado, ainda que não haja sinais de violação. As empresas aéreas não aceitam reclamações após a saída da sala de desembarque.
Fonte: http://turismo.ig.com.br/destinos-nacionais/18-dicas-para-evitar-que-sua-mala-seja-roubada/n1597668303004.html
quarta-feira, 7 de março de 2012
Cruzeiro de luxo revela uma Amazônia cheia de mordomias
Já não é novidade que o brasileiro adotou o cruzeiro marítimo e suas atrações como um dos passeios favoritos no verão. Também não é novidade que muita gente encara o turismo na floresta amazônica como uma aventura com perrengues e riscos. Mas o que muitos ainda não sabem é que dá para juntar os dois e trocar os verdes mares do Atlântico pelas águas misteriosas da Amazônia. Tudo sem precisar bancar o Indiana Jones.
Ok, no meio da Amazônia o cruzeiro não tem aquele porte de transatlântico e as atrações não são nem baladas e muito menos cassinos. Na verdade, aqui o que interessa não está dentro do barco, mas sim ao redor. As verdadeiras atrações são o encontro com botos, as focagens de jacarés, a pesca de piranhas, os pratos feitos com ingredientes típicos da região... Aliás, quem ficaria apenas dentro do barco depois que a Amazônia foi colocada na lista provisória das sete maravilhas naturais do mundo?
Nas tranquilas águas da maior bacia fluvial do mundo, as correntezas são mínimas assim como os enjoos. Logo, é fácil esquecer que se está a bordo de um barco. Para evitar isso, é só abrir as cortinas do quarto e se deparar com um horizonte de águas negras delineadas por uma imensidão de mata verde. Vez ou outra, botos pulam próximo ao navio e aves podem ser vistas e ouvidas.
Tão tranquilo quanto as águas são os passeios para conhecer a Amazônia. Não espere adrenalina e nem grandes aventuras. A ideia dos cruzeiros é o contrário: você está no meio da selva, mas pode pedir uma caipirinha. Para a turista Elizabete Antunes, foi a oportunidade perfeita de conhecer a floresta sem perrengues. "Queríamos descansar nas férias e gostamos da oportunidade de navegar pelos rios, conhecer a fauna e a flora sem abrir mão do conforto", explica.
O navio Grand Amazon é a principal opção de cruzeiro na região e pertence à rede internacional de hotéis Iberostar. Com capacidade para 150 passageiros, o cruzeiro parte de Manaus com opções de passeios pelo rio Negro (saída às segundas-feiras) ou pelo Solimões (saídas às sextas). São cerca de cem quilômetros percorridos na viagem, com direito a dois ou três passeios por dia e mordomias como ar condicionado, piscina, academia, cabines com varanda e serviços de hotel de luxo.
Tanta facilidade atrai principalmente viajantes estrangeiros, que representam metade da ocupação do Grand Amazon. “A ideia aqui é que o turista tenha um barco com conforto e segurança para conhecer a Amazônia sem precisar ser num mochilão”, explica Winfried August Staber, vice-diretor do navio.
Entre botos, jacarés e piranhas
Ao ar livre e longe do ar condicionado, a temperatura média da região gira em torno dos 33o durante todo o ano. Ou seja, não espere tempo fresco para encarar os passeios. Em compensação, nenhum deles exige demais dos passageiros, com duração máxima de três horas. "Passeios com mais de três horas podem cansar as pessoas, não tem banheiro para ir. É o suficiente. Já tivemos até um passageiro de 96 anos que fez todos os passeios", afirma Staber.
Algumas paradas são obrigatórias, como o encontro das águas - o famoso lugar onde os rios Negro e Solimões recusam-se a misturar-se e formam um belo espetáculo milimetricamente dividido entre águas escuras e barrentas.
Os botos podem ser vistos durante o dia. No Grand Amazon, uma das paradas no roteiro pelo rio Negro inclui um encontro bem próximo com os botos cor-de-rosa no qual é permitido tocá-los. À noite, os jacarés estão à espreita de presas e surgem aos montes para quem participa da focagem noturna. Se tiver sorte, um dos monitores captura o réptil e o imobiliza para apresentá-lo aos turistas.
Outra coisa que surge em proporção amazônica são as piranhas. Em uma hora de pesca até quem não tem prática consegue fisgar algumas dessas dentuças (depois, todos são devolvidas à água).
Se a ideia é sair em busca de macacos, bichos-preguiça e aves, o ideal é viajar durante a cheia que ocorre entre maio e julho. A paisagem muda radicalmente nesta época e os rios ficam em geral dez metros mais altos. Tal mudança cria os igapós, pedaços de terra alagadas com a água na altura das copas das árvores - o que permite aos barcos entrar no meio da selva em busca de animais.
Entre um passeio e outro, os turistas assistem a palestras que explicam didaticamente a vida na Amazônia. A cada dia um tema, como a culinária da região, os tipos de peixes, as tribos indígenas e até uma aula sobre como funciona o ecossistema da maior floresta tropical do mundo.
Há ainda uma palestra sobre o modo de vida da população ribeirinha. Mas, melhor do que a explicação, apenas a visita à casa de palafita de um caboclo ribeirinho. Esse passeio é realizado no cruzeiro e, além de poder conversar com um típico habitante que vive praticamente no meio da selva, pode-se ver as árvores de açaí, de cupuaçu, a famosa seringueira e o preparo caseiro da farinha de mandioca.
Uma pitada de AmazôniaProcurados por chefs do mundo inteiro, os ingredientes amazônicos são tão exóticos quanto a floresta ao redor. O carro-chefe são os pescados de água doce, como o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu. Este último é conhecido como “o bacalhau da Amazônia”, com sua carne branca e extremamente macia.
Experimentar as frutas da região também é tarefa obrigatória para quem visita a selva. No cruzeiro, é possível deliciar-se com o doce de cupuaçu, o suco de açaí e a pitomba. Apenas não se esqueça de adoçar o açaí, já que, na Amazônia, a fruta não é servida com o xarope de guaraná tão utilizado no Sudeste para fazer o creme de açaí na tigela. Entre as várias mordomias de um cruzeiro de luxo que vai rio adentro de uma selva inóspita, essa talvez seja uma dica valiosa.
Um monitor imobiliza um jacaré para mostrá-lo aos turistas dentro da lancha de passeio. Os mais destemidos podem passar a mão no réptil, na Amazônia.
Ok, no meio da Amazônia o cruzeiro não tem aquele porte de transatlântico e as atrações não são nem baladas e muito menos cassinos. Na verdade, aqui o que interessa não está dentro do barco, mas sim ao redor. As verdadeiras atrações são o encontro com botos, as focagens de jacarés, a pesca de piranhas, os pratos feitos com ingredientes típicos da região... Aliás, quem ficaria apenas dentro do barco depois que a Amazônia foi colocada na lista provisória das sete maravilhas naturais do mundo?
Nas tranquilas águas da maior bacia fluvial do mundo, as correntezas são mínimas assim como os enjoos. Logo, é fácil esquecer que se está a bordo de um barco. Para evitar isso, é só abrir as cortinas do quarto e se deparar com um horizonte de águas negras delineadas por uma imensidão de mata verde. Vez ou outra, botos pulam próximo ao navio e aves podem ser vistas e ouvidas.
Tão tranquilo quanto as águas são os passeios para conhecer a Amazônia. Não espere adrenalina e nem grandes aventuras. A ideia dos cruzeiros é o contrário: você está no meio da selva, mas pode pedir uma caipirinha. Para a turista Elizabete Antunes, foi a oportunidade perfeita de conhecer a floresta sem perrengues. "Queríamos descansar nas férias e gostamos da oportunidade de navegar pelos rios, conhecer a fauna e a flora sem abrir mão do conforto", explica.
O navio Grand Amazon é a principal opção de cruzeiro na região e pertence à rede internacional de hotéis Iberostar. Com capacidade para 150 passageiros, o cruzeiro parte de Manaus com opções de passeios pelo rio Negro (saída às segundas-feiras) ou pelo Solimões (saídas às sextas). São cerca de cem quilômetros percorridos na viagem, com direito a dois ou três passeios por dia e mordomias como ar condicionado, piscina, academia, cabines com varanda e serviços de hotel de luxo.
Tanta facilidade atrai principalmente viajantes estrangeiros, que representam metade da ocupação do Grand Amazon. “A ideia aqui é que o turista tenha um barco com conforto e segurança para conhecer a Amazônia sem precisar ser num mochilão”, explica Winfried August Staber, vice-diretor do navio.
Entre botos, jacarés e piranhas
Ao ar livre e longe do ar condicionado, a temperatura média da região gira em torno dos 33o durante todo o ano. Ou seja, não espere tempo fresco para encarar os passeios. Em compensação, nenhum deles exige demais dos passageiros, com duração máxima de três horas. "Passeios com mais de três horas podem cansar as pessoas, não tem banheiro para ir. É o suficiente. Já tivemos até um passageiro de 96 anos que fez todos os passeios", afirma Staber.
Algumas paradas são obrigatórias, como o encontro das águas - o famoso lugar onde os rios Negro e Solimões recusam-se a misturar-se e formam um belo espetáculo milimetricamente dividido entre águas escuras e barrentas.
Os botos podem ser vistos durante o dia. No Grand Amazon, uma das paradas no roteiro pelo rio Negro inclui um encontro bem próximo com os botos cor-de-rosa no qual é permitido tocá-los. À noite, os jacarés estão à espreita de presas e surgem aos montes para quem participa da focagem noturna. Se tiver sorte, um dos monitores captura o réptil e o imobiliza para apresentá-lo aos turistas.
Outra coisa que surge em proporção amazônica são as piranhas. Em uma hora de pesca até quem não tem prática consegue fisgar algumas dessas dentuças (depois, todos são devolvidas à água).
Se a ideia é sair em busca de macacos, bichos-preguiça e aves, o ideal é viajar durante a cheia que ocorre entre maio e julho. A paisagem muda radicalmente nesta época e os rios ficam em geral dez metros mais altos. Tal mudança cria os igapós, pedaços de terra alagadas com a água na altura das copas das árvores - o que permite aos barcos entrar no meio da selva em busca de animais.
Entre um passeio e outro, os turistas assistem a palestras que explicam didaticamente a vida na Amazônia. A cada dia um tema, como a culinária da região, os tipos de peixes, as tribos indígenas e até uma aula sobre como funciona o ecossistema da maior floresta tropical do mundo.
Há ainda uma palestra sobre o modo de vida da população ribeirinha. Mas, melhor do que a explicação, apenas a visita à casa de palafita de um caboclo ribeirinho. Esse passeio é realizado no cruzeiro e, além de poder conversar com um típico habitante que vive praticamente no meio da selva, pode-se ver as árvores de açaí, de cupuaçu, a famosa seringueira e o preparo caseiro da farinha de mandioca.
Uma pitada de AmazôniaProcurados por chefs do mundo inteiro, os ingredientes amazônicos são tão exóticos quanto a floresta ao redor. O carro-chefe são os pescados de água doce, como o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu. Este último é conhecido como “o bacalhau da Amazônia”, com sua carne branca e extremamente macia.
Experimentar as frutas da região também é tarefa obrigatória para quem visita a selva. No cruzeiro, é possível deliciar-se com o doce de cupuaçu, o suco de açaí e a pitomba. Apenas não se esqueça de adoçar o açaí, já que, na Amazônia, a fruta não é servida com o xarope de guaraná tão utilizado no Sudeste para fazer o creme de açaí na tigela. Entre as várias mordomias de um cruzeiro de luxo que vai rio adentro de uma selva inóspita, essa talvez seja uma dica valiosa.
O Grand Amazon tem capacidade para 150 passageiros e foi construído para navegar pelos rios da Amazônia, não podendo entrar em alto-mar.
Um monitor imobiliza um jacaré para mostrá-lo aos turistas dentro da lancha de passeio. Os mais destemidos podem passar a mão no réptil, na Amazônia.
Os botos na Amazônia não são tão brincalhões como os golfinhos, mas topam aparecer de vez em quando. Esses aqui, mais adestrados, ganham até petisco dos monitores, na Amazônia
terça-feira, 6 de março de 2012
Gêiser Del Tatio é atração do deserto do Atacama
Com temperaturas que podem atingir 17º C negativos durante o amanhecer, o Gêiser Del Tatio é uma das grandes atrações do deserto do Atacama, no Chile. O lugar também é um patrimônio arqueológico com mais de três mil anos de existência.
Formado por campos geotérmicos criados pelo vulcão Tatio, a água existente em suas piscinas ferve durante a madrugada fazendo com que sejam liberados fortes jatos de vapor, que alcançam até quatro metros de altura e cobrem o ambiente com a "fumarola", uma espécie de fumaça branca formada pela evaporação da água.
O clima atual na área é desértico, com forte variação de temperatura entre o dia e a noite. A temperatura máxima média é de 24,5º C e a mínima é 17,1° C negativos. Antes de visitá-los é recomendável permaner por 48 horas em San Pedro do Atacama, para que o organismo acostume-se com a altitude de cerca de 2,3 mil metros.
Ao seu redor existem dezenas de aldeias que ainda conservam costumes e tradições dos ancestrais atacamenos. A mais conhecida é a vila de Machuca, bastante procurada por turistas que visitam o deserto e conhecida pela hospitalidade de seu povo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1056342-geiser-del-tatio-e-atracao-do-deserto-do-atacama.shtml
Formado por campos geotérmicos criados pelo vulcão Tatio, a água existente em suas piscinas ferve durante a madrugada fazendo com que sejam liberados fortes jatos de vapor, que alcançam até quatro metros de altura e cobrem o ambiente com a "fumarola", uma espécie de fumaça branca formada pela evaporação da água.
O clima atual na área é desértico, com forte variação de temperatura entre o dia e a noite. A temperatura máxima média é de 24,5º C e a mínima é 17,1° C negativos. Antes de visitá-los é recomendável permaner por 48 horas em San Pedro do Atacama, para que o organismo acostume-se com a altitude de cerca de 2,3 mil metros.
Ao seu redor existem dezenas de aldeias que ainda conservam costumes e tradições dos ancestrais atacamenos. A mais conhecida é a vila de Machuca, bastante procurada por turistas que visitam o deserto e conhecida pela hospitalidade de seu povo.
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| Imagem dos Gêiseres Del Tatio, no deserto do Atacama (Chile); local é patrimônio arqueológico |
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1056342-geiser-del-tatio-e-atracao-do-deserto-do-atacama.shtml
Suíça comemora centenário de estação de trem mais alta da Europa
Situada a 3.454 metros de altura, a estação ferroviária de Jungfraujoch, nos alpes suíços, completa cem anos em 2012. O país realiza uma série de comemorações para a data não passar em branco.
No próximo dia 8 de março, os Correios da Suíça lançam um selo comemorativo do centenário da estação. A moeda de 20 francos suíços também vai ganhar uma cunhagem especial, em homenagem à estrada de ferro de Jungfrau. Exposições em Berlim, Londres, Paris, na Exposição Mundial de Yeosu, na Coreia do Sul, e na Casa da Suíça de Londres, durante os Jogos Olímpicos, também lembrarão o feito.
No dia 21 de fevereiro de 1912, 16 anos após o início dos trabalhos, a equipe de construção de túneis conseguiu atingir o glaciar em Jungfraujoch -- o ponto mais baixo da passagem que divide os picos de Jungfrau (4.158 m) e Mönch (4.107 m), entre as regiões de Berna e Interlaken. A estação entrou em operação no dia 1º de agosto daquele ano e viraria um cartão-postal nos anos seguintes. Do local, é possivel ver o glaciar de Aletsch, o mais extenso do continente, e ter acesso ao centro de observação Sphinx, edifício instalado em maior altitude da Europa.
Como parte das comemorações, o artista Gerry Hofstetter iluminou a face norte de Jungfrau com uma projeção da bandeira suíça no último Réveillon.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1057806-suica-comemora-centenario-de-estacao-de-trem-mais-alta-da-europa.shtml
No próximo dia 8 de março, os Correios da Suíça lançam um selo comemorativo do centenário da estação. A moeda de 20 francos suíços também vai ganhar uma cunhagem especial, em homenagem à estrada de ferro de Jungfrau. Exposições em Berlim, Londres, Paris, na Exposição Mundial de Yeosu, na Coreia do Sul, e na Casa da Suíça de Londres, durante os Jogos Olímpicos, também lembrarão o feito.
No dia 21 de fevereiro de 1912, 16 anos após o início dos trabalhos, a equipe de construção de túneis conseguiu atingir o glaciar em Jungfraujoch -- o ponto mais baixo da passagem que divide os picos de Jungfrau (4.158 m) e Mönch (4.107 m), entre as regiões de Berna e Interlaken. A estação entrou em operação no dia 1º de agosto daquele ano e viraria um cartão-postal nos anos seguintes. Do local, é possivel ver o glaciar de Aletsch, o mais extenso do continente, e ter acesso ao centro de observação Sphinx, edifício instalado em maior altitude da Europa.
Como parte das comemorações, o artista Gerry Hofstetter iluminou a face norte de Jungfrau com uma projeção da bandeira suíça no último Réveillon.
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| Instalação luminosa na face sul da montanha Jungfrau; à direita, a estação de Jungfraujoch, a mais alta da Europa |
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1057806-suica-comemora-centenario-de-estacao-de-trem-mais-alta-da-europa.shtml
Saiba como se proteger de climas extremos em viagens
Tempo frio
Cena: acuado pelo frio, um casal de brasileiros entra em um restaurante londrino. Quando o recepcionista vem pegar os casacos pesados para levar à chapelaria, os dois se encolhem, ainda gelados, deixando o rapaz de braços estendidos.
Mais que um "faux pas" (ou uma gafe), a relutância em tirar o agasalho reflete a dificuldade de lidar com temperaturas com as quais não estamos acostumados. O corpo reage -e não há regra de etiqueta que impeça o organismo de se proteger contra temperaturas altas ou baixas demais.
Tiritar de frio, por exemplo, é uma maneira involuntária de se aquecer. "O tremor e aumento de velocidades das reações do corpo são maneiras de compensar a temperatura baixa", explica a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly. Os mecanismos da tireoide também atuam na regulação do calor corporal.
Para enfrentar temperaturas muito baixas, uma medida importante é proteger as extremidades, como pés, mãos, nariz e orelhas, para manter uma boa circulação sanguínea. Movimentar o corpo ajuda a aquecê-lo.
Outra dica é levar amêndoas e castanhas para consumir ao longo do dia. "É uma forma de conseguir aquecimento interno", afirma Assaly.
Tempo quente
Da mesma maneira que ocorre com o frio, o mecanismo de regulação do organismo reage ao calor intenso: e dá-lhe suor e moleza.
"Em uma temperatura alta, a pessoa perde líquido, se desidrata, a pressão arterial cai. Queimaduras de sol na pele também tiram água do corpo, com as bolhas que se formam", diz Marise Lazaretti Castro, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
No calor forte, é preciso ficar atento aos medicamentos usados, pois pode haver efeitos colaterais. "Quem toma diuréticos por conta da pressão, por exemplo, pode fazer com que ela fique baixa demais", explica Castro.
Outro cuidado é ficar de olho nos alimentos ingeridos. "Se o calor está forte demais, há maior probabilidade de a comida estar estragada."
Vestir roupas leves, de tecidos naturais, que permitem a transpiração, ajuda a combater o calor. Outros cuidados são o uso de chapéu e de protetor solar, evitar o sol das 10h às 16h e entrar na água sempre que possível.
A palavra de ordem é hidratação. Mas não pense que caipirinhas ao lado da piscina resolvem. "É preciso tomar água ou água de coco. O álcool desidrata", diz Assaly.
Mas, além dessas dicas, antes de viajar fique também sempre de olho na previsão do tempo: consulte o site Tempo Agora (www.tempoagora.com.br) para o Brasil e o Weather Online (www.weatheronline.co.uk) para o resto do mundo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1049153-saiba-como-se-proteger-de-climas-extremos-em-viagens.shtml
Cena: acuado pelo frio, um casal de brasileiros entra em um restaurante londrino. Quando o recepcionista vem pegar os casacos pesados para levar à chapelaria, os dois se encolhem, ainda gelados, deixando o rapaz de braços estendidos.
Mais que um "faux pas" (ou uma gafe), a relutância em tirar o agasalho reflete a dificuldade de lidar com temperaturas com as quais não estamos acostumados. O corpo reage -e não há regra de etiqueta que impeça o organismo de se proteger contra temperaturas altas ou baixas demais.
Tiritar de frio, por exemplo, é uma maneira involuntária de se aquecer. "O tremor e aumento de velocidades das reações do corpo são maneiras de compensar a temperatura baixa", explica a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly. Os mecanismos da tireoide também atuam na regulação do calor corporal.
Para enfrentar temperaturas muito baixas, uma medida importante é proteger as extremidades, como pés, mãos, nariz e orelhas, para manter uma boa circulação sanguínea. Movimentar o corpo ajuda a aquecê-lo.
Outra dica é levar amêndoas e castanhas para consumir ao longo do dia. "É uma forma de conseguir aquecimento interno", afirma Assaly.
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| Vaca enfrenta nevasca no País Basco, norte da Espanha, uma das regiões mais afetadas pelo frio |
Tempo quente
Da mesma maneira que ocorre com o frio, o mecanismo de regulação do organismo reage ao calor intenso: e dá-lhe suor e moleza.
"Em uma temperatura alta, a pessoa perde líquido, se desidrata, a pressão arterial cai. Queimaduras de sol na pele também tiram água do corpo, com as bolhas que se formam", diz Marise Lazaretti Castro, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
No calor forte, é preciso ficar atento aos medicamentos usados, pois pode haver efeitos colaterais. "Quem toma diuréticos por conta da pressão, por exemplo, pode fazer com que ela fique baixa demais", explica Castro.
Outro cuidado é ficar de olho nos alimentos ingeridos. "Se o calor está forte demais, há maior probabilidade de a comida estar estragada."
Vestir roupas leves, de tecidos naturais, que permitem a transpiração, ajuda a combater o calor. Outros cuidados são o uso de chapéu e de protetor solar, evitar o sol das 10h às 16h e entrar na água sempre que possível.
A palavra de ordem é hidratação. Mas não pense que caipirinhas ao lado da piscina resolvem. "É preciso tomar água ou água de coco. O álcool desidrata", diz Assaly.
Mas, além dessas dicas, antes de viajar fique também sempre de olho na previsão do tempo: consulte o site Tempo Agora (www.tempoagora.com.br) para o Brasil e o Weather Online (www.weatheronline.co.uk) para o resto do mundo.
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| Crianças aliviam o calor brincando em piscina inflável em rua de Lima, no Peru |
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1049153-saiba-como-se-proteger-de-climas-extremos-em-viagens.shtml
sexta-feira, 2 de março de 2012
5 dúvidas sobre Machu Picchu
1. Que documento eu devo portar?
Para ingressar no Peru, basta o passaporte. O certificado de vacina contra febre amarela não é mais obrigatório, mas é recomendavél que o viajante a tome.
2. Dá para dormir lá?
O hotel de luxo Sanctuary Lodge é o unicona área das ruínas. A cidade de àguas Calientes está a 6 quilômetros. Chega-se às ruínas a pé (uma hora) ou de ônibus (25 minutos).
3. É preciso ser atleta para fazer a Trilha Inca?
A clássica, em que se percorrem de 10 a 12 quilômetros diários durante quatro dias, exige bom condicionamento para encarar as muitas escadarias. Mas, como quem carrega a bagagem são os peruanos, não é nada do outro mundo. Há uma opção curta, de dois dias, igualmente bela.
4. Preciso acampar para fazer as trilhas longas?
Os pernoites da Trilha Inca são acampamentos ou abrigos. Já na Inca de salcanty, o viajante fica em lodges.
5. É verdade que há limite de turista em Machu Picchu?
Sim. São permitidas 2500 pessoas por dia. Se o ingresso não está no pacote, garanta-o pelo http://www.machupicchu.gob.pe/. Evite ir na época das chuvas, de janeiro a março. Em junho com a Festa do Sol de Cusco, Machu Picchu volta a encher.
Fonte: 5 DÚVIDAS SOBRE MACHU PICCHU. Viagem e Turismo, março de 2012 p.131
Fonte Imagem: http://www.infoescola.com/civilizacao-inca/machu-picchu/
Visto autraliano está mais fácil de tirar
Desde o dia 15 de fevereiro, a vida do brasileiro que planeja conhecer a Autrália ficou mais fácil. O Departamento de Imigração e Cidadania do país anunciou que a solicitação do visto turístico, exigido para permanência de até três meses, passa a ser feita eletronicamente.
Antes disso, quem quisesse obtê-lo precisava enviar à embaixada autraliana, em Brasília, uma extensa documentação com o cheque da taxa consular (AUS$ 110, cerca de R$ 200). A resposta demorava pelo menos dez dias.
Agora, basta o viajante preencher o formulário e676, diponível na internet (http://www.immi.gov.au/e_visa/e676.htm) e pagar o valor com cartão de crédito internacional.
Com a mudança cai a necessidade de enviar documentos pelo correio, e a emissão do visto, via e-mail, está prometida para não mais de 48 horas.
Para Patricia Zulato consultora de vistos da agência Autrália Brasil, o novo trâmite é um reconhecimento. " O índice dos brasileiros que vão a turismo e ficam ilegalmente é muito baixo", explica. Alice Rarbori, da operadora Kangaroo, espera um aumento de 50% nas vendas de pacotes. " Quem decidia do nada ir para África e Ásia por causa do visto passará a considerar a Autrália".
Fonte: AUSTRÁLIA EXPRESSA. Viagem e Turismo, São Paulo, março 2012, p130
Antes disso, quem quisesse obtê-lo precisava enviar à embaixada autraliana, em Brasília, uma extensa documentação com o cheque da taxa consular (AUS$ 110, cerca de R$ 200). A resposta demorava pelo menos dez dias.
Agora, basta o viajante preencher o formulário e676, diponível na internet (http://www.immi.gov.au/e_visa/e676.htm) e pagar o valor com cartão de crédito internacional.
Com a mudança cai a necessidade de enviar documentos pelo correio, e a emissão do visto, via e-mail, está prometida para não mais de 48 horas.
Para Patricia Zulato consultora de vistos da agência Autrália Brasil, o novo trâmite é um reconhecimento. " O índice dos brasileiros que vão a turismo e ficam ilegalmente é muito baixo", explica. Alice Rarbori, da operadora Kangaroo, espera um aumento de 50% nas vendas de pacotes. " Quem decidia do nada ir para África e Ásia por causa do visto passará a considerar a Autrália".
Fonte: AUSTRÁLIA EXPRESSA. Viagem e Turismo, São Paulo, março 2012, p130
quinta-feira, 1 de março de 2012
45 destinos para visitar em 2012 (3/3)
Paraty - Brasil: O calendário cultural de Paraty inclui há três anos um festival de jazz, blues e soul organizado por um importante espaço de música ao vivo de São Paulo, o Bourbon Street Music Club. Outro evento recém-inaugurado é o Paraty Em Foco, uma série anual de exposições de fotografia exibindo artistas em ascensão do Brasil e do exterior. E há a Flip, um festival literário repleto de leituras, festas cheias de caipirinha e astros eruditos.
Patagônia Chilena: Com uma mistura de picos cobertos por neve, floresta imaculada e uma rede de parques nacionais, o Chile está despontando como um dos pontos de aventura mais badalados do mundo, agora contando com vários hotéis rústicos de luxo nos quais os buscadores de aventuras podem se hospedar. Na foto, visitantes sobem até base do vulcão Osorno. O local conta com uma estação de esqui, trilha e dois trechos de teleféricos.
Lodz - Polônia: A terceira maior cidade da Polônia e a capital do cinema do país (com uma escola de cinema onde teve início as carreiras de Roman Polanski e Andrzej Wajda), Lodz viu seu labirinto de depósitos têxteis e relíquias da era industrial readaptados para fins artísticos e empresariais. Na foto, um grafite do artista espanhol Azyr que integra o projeto Gallery Urban Forms, que prevê a criação de uma galeria com seis grandes murais em fachadas de edifícios do centro de Lodz.
Portovenere - Itália: Apesar da cidade estar lentamente sendo reconstruída por conta das chuvas e enchentes que a atingiram, os viajantes em busca dos prazeres devem considerar visitar Portovenere. Como suas vizinhas famosas, o destino é um vilarejo pesqueiro tradicional, com um amontoado pitoresco de casas em tom pastel, embarcações balançando no porto e uma rede de trilhas de caminhada.
Península de Samaná - República Dominicana: O destino é formado por belas ilhotas como o Cayo Levantado, cuja natureza abriga vegetação de bosque úmido, praias de areias brancas e águas cristalinas. Por anos, a Península de Samaná permaneceu em grande parte intocada por causa de sua localização remota. Mas um aeroporto internacional, El Catey, e, mais recentemente, uma estrada, que encurtou a distância de Santo Domingo de cinco para duas horas, estão trazendo novo desenvolvimento.
San Diego - Califórnia: Mesmo em tempos de vacas magras, cerveja artesanal continua sendo um luxo relativamente acessível, e poucas regiões americanas apresentam maior momento cervejeiro do que San Diego County. Talvez seja hora de pensar em realizar um safári de cerveja na terra do sol, taco de peixe e das ofertas iniciais de ações americanas. Cervejarias artesanais têm formado mestres cervejeiros e criado a demanda por algumas cervejas realmente fora do padrão.
São Vicente - Caribe: O destino é uma ilha incrivelmente exuberante e imaculada, cercada por águas azuis o suficiente para fazer as de outras ilhas parecerem barrentas em comparação. O que há aqui de mais atrativo são um vulcão que pode ser escalado, cachoeiras impressionantes, praias de areias pretas. Na foto, a cratera do vulcão Soufrière envolta de fumaça.
Coreia do Sul: O país está redefinindo quão luxuoso os resorts de golfe podem ser. Uma série de novos clubes privados - o tipo com taxas de adesão de seis dígitos, projetos por arquitetos célebres e sedes que mais parecem museus de arte moderna - abriu recentemente no país. Na foto, o lago da vila Hamsan Hanok, com a Torre de Seul no fundo.
Londres - Inglaterra: Pontilhada por canteiros de obras, Londres está se preparando para a pompa e circunstância dos Jogos Olímpicos e para a celebração do Jubileu de Diamante do 60º aniversário do reinado da rainha. Novos estádios, espaços públicos e shopping centers estão despontando no lado leste da cidade. Na foto está o Syon Park.
Tahoe - Califórnia: As sete grandes áreas de esqui do Lago Tahoe passaram por uma série vertiginosa de melhorias. A mais notável foi a fusão em novembro do Squaw Valley com o adjacente Alpine Meadows; com mais de 2.400 hectares, ele agora oferece o maior espaço para esqui dos Estados Unidos. Os hóspedes podem tomar transporte gratuito entre as áreas na base e encontrarão novos serviços de aula de esqui, parques ampliados e novos restaurantes.
Tanzânia: O país sempre teve o Monte Kilimanjaro como sua maior atração, mas agora outras também estão sendo descobertas. A abertura de reservas exclusivas de safári, como a Singita Grumeti e campos de luxo administrados pela Nomad Tanzania e Chem Chem, são evidência de que a infraestrutura de turismo do país está ficando mais sofisticada, talvez até mesmo alcançando a do Quênia. Na foto, flamingos são observados no lago Natron aos pés do vulcão Ol Doinyo Lengai.
Tóquio - Japão: Apesar da tragédia que abateu o país em 2011, por outro ponto de vista é o momento perfeito para visitá-lo. A diminuição do turismo e das viagens de negócios deixa a cidade mais acessível e receptiva. As opções de hospedagem para todos os bolsos ficaram mais fáceis. Um jantar na noite de sábado no Kagurazaka Ishikawa, um restaurante caro, porém discreto, com três estrelas Michelin e um excelente cardápio de degustação está mais possível.
Ucrânia: A Ucrânia está finalmente vendo o afluxo do dinheiro necessário para financiar seu setor de turismo, em parte graças a sua escolha como co-sede do Campeonato Europeu de Futebol de 2012. Cidades belas e históricas como Kiev, Odessa e Lviv estão passando por modernização, restauração e nova injeção de energia cultural, mas ainda são baratas, relaxadas e altamente livres de armadilhas para turistas. Na foto, Catedral Santo Mykhaylo das Cúpolas Douradas em Kiev .
Uganda: O país talvez seja mais conhecido pelos turistas como lar dos últimos gorilas da montanha remanescentes no mundo. A Autoridade de Vida Selvagem de Uganda adicionou recentemente duas famílias de gorilas aos grupos que monitora nos passeios pela Floresta Impenetrável de Bwindi, uma área considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco no sudoeste de Uganda. Na foto, área do hotel Jinja Nile Resort com vista para o desfiladeiro do rio Nilo.
Viena - Áustria: Após uma enxurrada de atividade, a venerável cena de museus de Viena está preparada para um ano importante. Julho marca o 150º aniversário do vienense Gustav Klimt, o mestre do movimento da Secessão de Viena cujas pinturas se transformaram em algumas das obras mais populares (e caras) do modernismo. Na foto, os terrenos extensos do Palácio de Schönbrunn em Viena.
Moganshan - China: Durante grande parte do início do século 20, Moganshan, uma montanha coberta de bambu a cerca de três horas de Xangai, serviu como um retiro tranquilo para a elite. Após um período de calmaria, a última década viu os estrangeiros repovoarem as encostas de Moganshan, transformando os velhos casarões em lares e casas de hóspedes. E no final de 2011, a montanha ganhou status elevado com duas novas propriedades de luxo.
Puebla - México: O dia 5 de maio de 2012 marca o 150º aniversário do Cinco de Mayo, a data em que, em 1862, um exército mexicano em inferioridade numérica derrotou as tropas francesas de Luís Napoleão Bonaparte. A ocasião será marcada com uma fiesta em Puebla, o principal local no México que celebra o feriado. A cidade está inaugurando um festival internacional de mole (prato típico), que começará em 2 de maio. Na foto, no alto da ladeira está a Iglesia de Los Remedios.
45 destinos para visitar em 2012 (2/3)
Baía de Halong - Vietnã: Praticamente intocada pelo homem e coberta pela mata densa, as formações rochosas erguem-se imponentes em picos cônicos e pilares saídos das águas ao redor, que contêm recifes de corais, pântanos de água doce, florestas de manguezais e praias de areia fofa. Em novembro, o local, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, foi eleito provisoriamente uma das "sete novas maravilhas da natureza" segundo pesquisa da New7Wonders.
Havana - Cuba: Após Cuba e o governo Obama terem ampliado as opções do turismo de norte-americanos no país de Fidel, o destino está recebendo cada vez mais turistas. Novos restaurantes e pensões, alguns em belos casarões coloniais, surgiram ao longo do ano passado à medida que o governo cubano também passou a permitir mais empreendimentos privados. Havana também está se preparando para sua 11ª Bienal, de 11 de maio a 11 de junho, que atrairá mais de 100 artistas cubanos e estrangeiros.
Helsinque - Finlândia: O despertar culinário de Copenhague e o ditar de moda de Estocolmo podem ter inflamado a atual paixão do mundo pela cultura nórdica; agora Helsinque caminha para o centro dos holofotes. O Conselho Internacional das Sociedades de Design Industrial a nomeou Capital Mundial do Design de 2012. O design há muito faz parte do DNA da cidade, mas nos últimos anos a cena está ficando cada vez mais energizada. Na foto, vasos de design finlandês.
Jordânia: Pode parecer tolice uma companhia aérea adicionar um destino no Oriente Médio enquanto o mundo árabe passa por turbulência política. Mas a companhia aérea é a easyJet, conhecida por suas incursões em mercados inesperados, e o país é a Jordânia, que até o momento foi em grande parte poupado do tipo de protestos que está derrubando líderes em outros lugares. Na foto, a Mesquita do Rei Abdullah, em Amã, é a única que permite a entrada de turistas e tem capacidade para 10 mil fiéis.
Kerala - Índia: Neste ano, a Índia vai inaugurar sua própria bienal a ser realizada no Estado de Kerala, no sudoeste. A Kochi-Muziris Biennale exibirá pintura, cinema, escultura, instalações, nova mídia e apresentações de artistas indianos e estrangeiros. Na foto, garotas rezam antes de se apresentar um número de dança indiana clássica no Festival Mahashivratri em Thiruvananthapuram, capital do estado.
Koh Rong - Camboja: Muitos viajantes aventureiros estão procurando além dos templos em Angkor para descobrir o que mais o Camboja tem a oferecer. Uma possibilidade é o arquipélago de Koh Rong, cuja ilha principal fica a 30 minutos de barco da cidade costeira de Sihanoukville. Até recentemente não havia onde ficar hospedado no arquipélago, mas isso mudará com a abertura do resort Song Saa neste ano. Entre as atividades de lazer, estão mergulho com snorkle e pesca.
Lhasa - Tibete: A capital sagrada do Tibete está à beira de um boom de hotéis de luxo. Em Lhasa, essa é a notícia: não apenas administrar um hotel de luxo a mais de 3.600 metros acima do nível do mar não é pouca coisa. Por um lado, é a primeira vez que os viajantes podem ter confortos de luxo em uma cidade onde até mesmo hospedagem básica era difícil. Na foto, Palácio de Potala.
Malacca - Malásia: Com seus canais iluminados por lanternas e ruas estreitas e silenciosas, margeadas por templos ornamentados com décadas de idade e lojas, poucos lugares no Sudeste Asiático conjuram imagens românticas do passado tão eficazmente como Malacca, a cidade mais antiga da Malásia. Na foto, Jonker Street, que se transforma durante a noite em um mercado agitado.
Maldivas: Quando alguém pensa nas Maldivas, um colar de 26 atóis tropicais no Oceano Índico, geralmente imagina suítes de US$ 2 mil em palafitas sobre as águas azul-turquesa e casais em lua de mel jantando descalços na praia. Mas o destino está atraindo cada vez mais surfistas. Em 2012, abrirão vários novos resorts exuberantes.
Mianmar: Com tesouros culturais renomados, hotéis-butique de alta classe e praias desertas, Mianmar há muito figura nas listas de desejos dos viajantes intrépidos. Por anos, entretanto, muitos evitaram o país em protesto contra o regime autoritário. Desde novembro de 2010, quando os governantes de Mianmar realizaram eleições nominalmente livres, o boicote foi suspenso e Mianmar agora está livre para um afluxo de visitantes. Na foto, uma rua movimentada em Yangon.
Moscou - Rússia: A capital russa tem a estreia de novos espaços culturais. O extravagantemente reformado Teatro Bolshoi vem posando como uma prima donna diante dos flashes da imprensa desde que reabriu em outubro. Além dos holofotes, outros museus atraentes também fizeram sua estreia, como o Museu de Ícones Russos, que possui a maior coleção privada de obras de arte religiosa russa e cristã oriental.
Nosara - Costa Rica: Com praias arenosas, águas quentes esverdeadas e ondas raramente grandes demais, a comunidade remota de Nosara, na floresta da costa do Pacífico da Costa Rica, se tornou o ponto ideal para aprender surfe. A praia de Guiones, em forma de lua crescente, é um bom ponto de partida para caminhadas ou para visitar o refúgio de tartarugas próximo, e há pequenos hotéis encantadores e bares locais como música ao vivo.
Oakland - Califórnia: As tensões esfriaram desde o estouro de violência nos recentes protestos do movimento Ocupe Oakland, mas a vida noturna revitalizada da cidade continua fervendo. O Fox Theater reabriu em 2009 e rapidamente consolidou seu status como um dos principais espaços de música da Área da Baía, com atrações como Wilco e The Decemberists. Restaurantes cada vez mais sofisticados agora estão recebendo a companhia de luxuosos bares de coquetéis. Na foto está o Lakeside Park.
País de Gales: As muitas trilhas de caminhada no País de Gales são conhecidas por suas vistas das terras altas escarpadas e das costas cercadas de falésias. Explorar o país a pé ficará mais fácil em maio, quando a Trilha da Costa do País de Gales será concluída, ligando várias trilhas diferentes e criando uma rota para pedestres de cerca de 1.660 quilômetros rodeando o país. Na foto, o castelo Caernarfon, uma das construções mais antigas da cidade de Caernarfon.
Panamá: Há 12 anos o Panamá recuperou o controle de seu canal e a economia do país está prosperando. Guindastes marcam a silhueta da capital, Cidade do Panamá, onde arranha-céus brotam um atrás do outro e imigrantes chegam diariamente de todas as partes do mundo. Na costa caribenha do país, o arquipélago Bocas del Toro se tornou um destino popular no circuito dos mochileiros, com mergulho com snorkel e tirolesa de dia e baladas agitadas à noite.
45 Destinos para visitar em 2012 (1/3)
Facilidades de pagamento, grande oferta de pacotes para os mais variados destinos e crescimento da renda dos consumidores brasileiros têm resultado em um aumento efetivo de viagens turísticas, seja no Brasil ou no mundo.
Apesar de os dados do Ministério do Turismo darem conta de que de cada dez brasileiros que fazem viagens domésticas, apenas um viaja para o exterior, a ideia de seguir para locais mais distantes já faz parte do cotidiano dos turistas do país.
Apesar de os dados do Ministério do Turismo darem conta de que de cada dez brasileiros que fazem viagens domésticas, apenas um viaja para o exterior, a ideia de seguir para locais mais distantes já faz parte do cotidiano dos turistas do país.
A fim de sugerir locais ainda desconhecidos do grande público, ou mesmo atestar a renovação de lugares que passaram por problemas recentes, o jornal "The New York Times" selecionou 45 locais que valem a pena ser visitados em 2012. Navegue pelos continentes e escolha o seu próximo destino.
Algarve - Portugal: a costa sul de Portugal, há muito é um grande destino de férias para os europeus do norte. Mas a região ensolarada está buscando atrair um número maior de turistas ao se reciclar com novos e reformados hotéis de luxo, que enfatizam o estilo, a autenticidade e a ecologia. Na foto, região de Sagres, onde está instalado o resort Martinhal.
Antártida: O aniversário de 100 anos da chegada dos primeiros exploradores resistentes a região é um lembrete de nosso contínuo fascínio por um destino que permanece de muitas formas tão remoto, exótico e evocativo quanto sempre foi.
Birmingham - Inglaterra: A revista de gastronomia da BBC, "Olive", declarau Birmingham, a segunda maior cidade da Inglaterra, a "cidade mais gourmet" do Reino Unido. Os chefs estão desenvolvendo uma cena de restaurantes já rica, que já era famosa por ser o local de nascimento de itens alimentares clássicos britânicos, como o chá Typhoo, Bird's Custard.
Chattanooga - Tennessee - EUA: Nos últimos anos, a cidade passou por uma reformulação dramática, com um plano radical de gentrificação e um esforço agressivo da prefeitura para atrair artistas. Na foto, o Tennessee Aquarium
Ilha de Chiloé - Chile: Pouco além da costa do Chile, a Ilha de Chiloé - conhecida por suas casas de palafitas, igrejas reconhecidas pela Unesco, reservas naturais e vida selvagem incomum - está passando por uma plástica. Novas estradas pavimentadas, um novo terminal de balsa e o futuro Aeroporto Mocopulli, na cidade de Castro, que oferecerá voos diretos para Santiago, são algumas das novidades
Crans-Montana - Suíça: Poucos turistas internacionais visitam o destino, preferindo resorts alpinos mais conhecidos. Mas com suas lojas sofisticadas de estilistas, hotéis cinco estrelas, restaurantes com estrela Michelin e 140 quilômetros de encostas para esqui, a notícia está se espalhando. Na foto, o esquiador francês Adrien Theaux desce uma das pistas durante a Copa do Mundo de Esqui Alpino disputada na cidade.
Dakhla - Marrocos: O pessoal descolado no Marrocos não quer que mais ninguém descubra esta cidade remota no deserto, na costa do Atlântico do Oeste do Saara. Em uma faixa de areia de 50 quilômetros entre o oceano e uma tranquila lagoa a cerca de 950 quilômetros de Marrakech, a cidade está se transformando em um dos maiores destinos do mundo para windsurfe e kitesurf. Na foto, vista da Baía de Dakhla no Hotel Calipau Sahara
Dalarna - Suécia: A maioria dos turistas conhece a Suécia apenas pelo lado urbano bacana de Estocolmo e de Gotemburgo. Mas quando o sol se aproxima de seu ápice no verão, os moradores da cidade frequentemente partem para uma das províncias centrais do país, Dalarna. Suas florestas e lagos cintilantes realizam festas de verão tradicionais e toda casa de fazenda é digna de um cartão postal.
Dubrovnik - Croácia: Os últimos cinco anos foram bons para Dubrovnik: à medida que se abriu para os turistas ocidentais, seu número de visitantes tem crescido constantemente - cerca de 10% ao ano. Frequentemente chamada de Joia do Adriático, esta cidade litorânea conta com ruas de mármore, fontes renascentistas e praias de areias brancas. Na foto, a muralha de Dubrovnik, que pode ser percorrida a pé.
Espaço: Agora não está apenas na imaginação de nerds de ficção científica. Em breve qualquer pessoa com US$ 200 mil poderá viajar para a fronteira final: o espaço. Em 2004, Richard Branson fundou a Virgin Galactic, tendo como meta principal ser o pioneiro em voos comerciais ao espaço. Apesar de nenhuma data de lançamento ter sido confirmada, cerca de 450 pessoas de todo o mundo já compraram passagens.
Florença - Itália: Uma eletrizante cena artística tem surgido dentro de vários palácios medievais, monumentos antigos foram restaurados e reabertos ao público pela primeira vez em décadas e os restaurantes têm trocado os tradicionais pratos da Toscana por uma sofisticada culinária contemporânea. A relação de hotéis de luxo de Florença também foi reforçada com a inauguração em maio do novo e opulento Saint Regis Florence e pelo Grand Hotel Villa Cora.
Montpellier - França: Arquitetos estão mudando a cara da oitava maior cidade da França. Jean Nouvel e um colaborador, François Fontès, apresentaram sua prefeitura azul e em forma de cubo em novembro, e no início do ano que vem, o RBC Design Center de Nouvel - outra estrutura modernista que abrigará o showroom de móveis da marca RBC - abrirá suas portas nesta cidade medieval mediterrânea, repleta de estudantes. Na foto, uma projeção de um dos espaços do RBC Design.
Glasgow - Escócia: - A segunda cidade da Escócia agora possui um museu projetado por Zaha Hadid para acompanhar seu novo porto cintilante e calçadão às margens do rio. Glasgow passou mais de uma década redesenvolvendo mais de 50 hectares de estaleiros abandonados e docas sem uso, em um esforço para restaurar a antiga glória ao local. Na foto, a rua Ashton Lane, famosa por concentrar os mais renomados e badalados bares e restaurantes de Glasgow.
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