terça-feira, 22 de março de 2011

Ilha Bela SP - seu nome ja diz tudo





Ilhabela

Estima-se que 92% da ilha seja composta por mata atlântica nativa. Assim, o contato com a natureza e o turismo sustentável é a proposta de muitos empreendimentos na ilha, como o caso do recém-inaugurado Yacamin Reserva Hotel.
Já era quase hora do almoço quando cheguei ao Yacamin, depois de duas horas e meia de São Paulo até Ilhabela. Situado entre a badalada Praia do Curral, considerada a melhor praia urbana local, e a tranquila Praia do Veloso, o hotel não é do tipo que impressiona de cara. Ao olhar a fachada, com largos portões e seguranças que se revezam para um serviço de 24 horas, a única certeza que tive de imediato foi de que se tratava de um lugar de gente endi­nheirada, que faz questão de tanta proteção nessa pacata região da ilha, a consideráveis 15 km do centro.
É preciso percorrer 300 metros por uma íngreme rua dentro do Yacamin para chegar até a sede do hotel, já que a maior parte do terreno é ocupada pelo condomínio de casas elegantes que também faz parte do empreendimento. Os donos das cerca de 150 casas do complexo – muito bem espalhadas e harmonizadas com a mata preservada, vale destacar – dividem a bela piscina e outras áreas comuns com os hóspedes dos 28 bangalôs cons­truídos próximo aos serviços do hotel, de modo que a maioria deles tem uma vista de deixar moradores com inveja: a piscina com borda infinita em primeiro plano, as densas árvores da mata atlântica no meio e o mar ao fundo, coroado por barquinhos e pelo continente do outro lado.
Os bangalôs são padronizados e há duas metragens disponíveis: de 40 m² (bangalô Ilhabela) e de 61 m² (Yacamin). No menor, uma agradável salinha com cara de casa de praia antecede o quarto, que possui uma deliciosa cama king size com enxoval Trussardi e acesso à banheira de hidromassagem, que é interligada ao chuveiro e encabeçada por uma janelinha com a mesma vista da sacada principal, aquela que tem tanta coisa bonita que é preciso ser descrita em planos. Ah, sim, sacada principal, porque a ante-sala também possui uma simpática sacadinha, com duas cadeiras de madeira e um irresistível convite para sentar e ver o tempo passar.
A decoração rústica-chique tem tudo a ver com natureza, mas se você é adepto a tecnologia também não vai se decepcionar: todos os quartos possuem TV LCD de 32 polegadas, dois equipamentos de ar-condicionado (um em cada cômodo), internet wireless, frigobar, cofre digital e telefone. Então, dá pra você escolher se quer mergulhar na reserva e se desconectar do mundo ou permanecer ligado.
O bangalô Yacamin, de 61 m², é bem parecido com o primeiro, com a dife­rença de que possui dois pavimentos: o quarto fica no andar de cima, a hidro na sacada superior e há uma salinha extra, com sofá-cama e mesa de jantar. É bom para quem viaja em três ou quatro pessoas, mas, para casais, o primeiro bangalô é mais aconchegante, mais barato e não tem escadas. Depois de me instalar no bangalô “pequeno”, bem em frente à piscina, fui provar o almoço preparado pelo chef Manuel Coelho. Quando há um número considerável de hóspedes, o almoço é servido em um pequeno e saboroso bufê, pelo qual é cobrado um preço único de R$ 37, com des­conto para crianças. O que comi era caprichado: além de algumas opções de saladas, como uma deliciosa alcachofra ao molho pesto, os pratos quentes incluíam salmão ao mo­lho de maracujá e um suculento pernil com salsichinhas.
Terminado o almoço – acompanhado sempre por um copo de água de coco gelada com refrescantes uvinhas no fundo –, lutei contra a moleza e fui fazer um tour pelo hotel. Tive que lutar mesmo, porque percorrer todas as áreas comuns de uma vez requer disposição e condicionamento físico. Além de o terreno ser bem amplo, é localizado em uma encosta e chega a 200 metros de altura de área construída em relação ao nível do mar, onde se encontra a fachada do hotel. Assim, há muitas ladeiras, bem íngremes.
 Para a comodidade dos hóspedes e moradores, o condomínio disponibiliza duas minivans para locomoção dentro do terreno e até a portaria. Basta ligar na recepção e solicitar, sem encargo ne­nhum. Parece frescura, mas o serviço é realmente útil para quem quer descer até a praia e não está procurando exercício – o caminho pode ser especialmente longo no caso dos moradores, pois há casas bem mais distantes da portaria do que o complexo do hotel.
Fonte:msn

Posted by Picasa

Nenhum comentário:

Postar um comentário